Um filhote recém-nascido de baleia-franca, medindo 4,4 metros de comprimento, foi encontrado morto, na manhã desta quarta-feira, na orla do balneário Paraíso, em Torres, no Litoral Norte. “O animal estava encalhado. A ideia é removê-lo para a realização de uma necropsia, visando apurar o que motivou a morte”, explicou o professor da unidade avançada de Cidreira da Universidade Estadual do Rio Grande Sul (Uergs), biólogo Paulo Henrique Ott.
O biólogo, que também está vinculado ao Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars), afirmou que, no final de semana passado, foram avistadas alguns pares de fêmeas com filhotes em frente ao Parque Estadual de Itapeva e do Refúgio da Vida Silvestre da Ilha dos Lobos.
O biólogo, que também está vinculado ao Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars), afirmou que, no final de semana passado, foram avistadas alguns pares de fêmeas com filhotes em frente ao Parque Estadual de Itapeva e do Refúgio da Vida Silvestre da Ilha dos Lobos.
As fotografias obtidas serão agora comparadas para verificar se o animal encalhado pode ser um dos filhotes avistados nestas localidades. Ainda ontem, biólogos e veterinários da Uergs, do Gemars e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) realizaram a necropsia do filhote para coleta de material biológico. Os dados obtidos serão incorporados ao banco de dados da Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos Aquáticos do Sul do Brasil (Remasul), vinculada ao Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A equipe do ICMBio de Torres acompanhou a necropsia do animal. Ott afirmou que a baleia-franca é uma espécie que migra durante o período de inverno para a costa Sul do Brasil, especialmente para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para acasalamento e nascimento dos filhotes.


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