Elas já tinham nome desde 2002, ano em que teriam ocupado as areias da Avenida Beira Mar, em Capão da Canoa, no litoral gaúcho. Agora, "Zóio" e "Zóia", as corujas que são atração turística da praia do Litoral Norte gaúcho, ganharam uma cerca para ficarem protegidas em seu habitat natural.
— A gente já pedia há tempo o cercamento para a prefeitura — declarou Carlos Alberto da Silva, zelador de um prédio na Avenida Beira Mar, próximo à guarita 77 e ao lar das corujas. Segundo ele, o local possui circulação intensa de veranistas durante o verão, o que motivou os próprios moradores a construírem uma primeira cerca, provisória, feita com pedaços de madeira.
Entre os meses de junho e julho deste ano, uma cerca maior, construída com pilares de madeira e tela metálica, foi instalada pela prefeitura no em torno do ninho de "Zóio" e "Zóia". Para o aposentado Ademar da Silva, morador de Capão da Canoa, que caminha diariamente pelo calçadão por onde circulam as corujas, o cercamento de apenas um ninho é insuficiente. — Os outros ninhos ficaram desprotegidos. Os cachorros seguem correndo atrás das corujas, dos quero-queros. Tem só uma placa lá. Mas quero-quero não sabe ler! Eles precisam é cuidar mais do local — afirma o aposentado.
O objetivo do cercamento, segundo o biólogo da Prefeitura de Capão da Canoa Fernando Campani, é a proteção deste ninho em especial, que é o que possui o maior fluxo de visitação, e consequentemente, o que sofre maior impacto ambiental.
— O isolamento foi um projeto encaminhado pela própria prefeitura, instalada em razão do fluxo de pessoas e de atos de vandalismo. Recebemos denúncia de que pessoas jogavam pedras nos animais — disse Campani. Segundo ele, o cercamento dos ninhos das corujas não é a opção ideal para os animais que vivem na região, porque interfere em seu habitat natural. Mas para reforçar a proteção do casal de corujas, foi a solução possível para mantê-las em seu ninho original.
Estrelas da praia
O casal de corujas "Zóio" e "Zóia" tornaram-se populares no Litoral Norte em 2008, quando patrulha ambiental de Capão da Canoa proibiu que fogos de artifício fossem detonados durante o reveillon próximo ao ninho dos animais, localizado em uma duna ao lado do calçadão.
A não-realização do show pirotécnico, na ocasião, gerou vaias do público presente, muitos dos quais abandonaram a festa à beira-mar. Depois da polêmica, no entanto, "Zóio" e "Zóia" ficaram populares entre os veranistas de Capão da Canoa.
Estrelas da praia
O casal de corujas "Zóio" e "Zóia" tornaram-se populares no Litoral Norte em 2008, quando patrulha ambiental de Capão da Canoa proibiu que fogos de artifício fossem detonados durante o reveillon próximo ao ninho dos animais, localizado em uma duna ao lado do calçadão.
A não-realização do show pirotécnico, na ocasião, gerou vaias do público presente, muitos dos quais abandonaram a festa à beira-mar. Depois da polêmica, no entanto, "Zóio" e "Zóia" ficaram populares entre os veranistas de Capão da Canoa.
Fonte e fotos: Zero Hora.com
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