23/06/2011

Hackers dizem ter derrubado sites de 131 prefeituras no RS

O grupo de hackers Fatal Error anunciou nesta quinta-feira que tirou do ar 500 sites de prefeituras e câmaras municipais de diversos estados do Brasil. Na lista, estão páginas de 131 municípios do Rio Grande do Sul. Pouco antes das 18h, boa parte dos sites já estavam voltando a funcionar normalmente.
O anúncio ocorreu via Twitter (@fatalerrorcrew) e com ironia: “Pra começar este feriado 500 sites dos ladrões DOWN”. Em tuítes postados nessa quarta-feira, o hacker já cogitava o ataque: “Já pensou mil sites do governo offline?”. Na sua timeline, mensagens contra o PT e o governo – sem especificar em qual a esfera, municipal, estadual ou federal. As prefeituras de Bento Gonçalves, Osório, Feliz, Alvorada, Barra do Ribeiro, Cruz Alta, Dom Pedrito, Igrejinha, Nova Prata, Torres e Santo Antônio da Patrulha foram algumas das afetadas.
Os hackers disseram que derrubaram a página da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), mas, por volta das 17h, ela estava funcionando. Da mesma forma, os sites das prefeituras de Arroio Grande e Bom Princípio também estavam no ar.
Os endereços eletrônicos da Presidência da República também saíram do ar. O www.presidencia.gov.br e o www.info.planalto.gov.br, voltaram a ficar fora do ar hoje (23), após os ataques de hackers aos endereços virtuais do governo ocorridos na quarta-feira.
Procurada, a assessoria de imprensa do Planalto não confirmou que haja relação entre os ataques e o fato de os sites estarem fora do ar hoje. De acordo com o Planalto, pode estar ocorrendo uma manutenção de rotina.
Segundo apurou o R7, os sites podem ter sido tirados do ar por precaução pela equipe de informática do governo. Ontem, um ataque de hackers derrubou esses sites, além dos endereços na web da Receita Federal e da Petrobras. Posteriormente, o grupo LulzSecBrazil divulgou supostos dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.O LulzSecBrazil é o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do serviço público de saúde britânico, o NHS, da empresa Sony e das TV americanas Fox e PBS.
 Muitas informações são públicas e constam, por exemplo, da prestação de contas dos mandatários durante as campanhas eleitorais.O grupo disponibilizou também outros dois arquivos - um deles com supostos caminhos para o recebimento de e-mails pessoais de funcionários da Petrobras e outro com supostas senhas e logins de acesso a áreas restritas do site do Ministério do Esporte.

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